segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Donde dobra o vento Norte
Adentro de dédalos , ao longo da vasta floresta
Heróico guerreiro Tapuia , arfas entre as relvas...
Já não podes - ardorosas corridas e caças
Ja não podes - bravatear por tua raça
Desbravado por tiranos, árduos , infames...
Dito como Bárbaro , herege , isano...
Teve seu asto sangue derramado
Manchando de rubro o pagão solo sagrado
Que a Ursa lhe carregue , bravo guerreiro Tapuia
A injúria haverá de ser julgada...
As erratas cristãs , haverá de ser reveladas...
Tua alma , teu espirito , jazes entre a mata
Tua história , teu mito contigo sepultadas
... e os ventos se dobram novamente
trazendo contigo seu silêncio
as proezas passadas, feito água
que um dia regeram um longo reinado...
"Resistencia !!!"
Dizem teus irmãos
Mas à mão de ferro os chicotes descem
Rasgam a pele , entorpecem os sentidos...
Os ossos amontoados anuncia
O império tombado , por jesuitas !!
Sábios guerrerios Tapuias
Sob o rubro solo pagão
Descansam na eternidade
Com o grito na garganta sufocado
De justiça , de liberdade !!!
...silêncio...
1 comentários:
Excelentes poesias, tanto essa como a do post de cima.
De quem são?
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